Radio Asfa e America -Canção nova

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sábado, 30 de agosto de 2014

Batalha vencida

Deveriam ser mais ou menos 10 horas da manhã. Ele estava no seu armazém, arrumando as mercadorias nas prateleiras. 

O movimento andava fraco e ele pensava nos compromissos financeiros assumidos, na esposa, nos três filhos. 

Foi então que, descendo a rua, a mulher magra e em desalinho foi chegando. 

Trazia no corpo as marcas do descuido. Nos braços, um bebê mirrado, parecendo à beira da morte. 

Ela entrou no armazém e falou numa linguagem enrolada, de quem se embriagou ou ainda não despertou plenamente: "O senhor quer o meu bebê? Sei que o senhor é homem de bem." 

Abriu os panos que envolviam o pequeno e o comerciante pode ver o estrago daquele corpinho. 

O abdômen volumoso contrastava com o esqueleto à mostra. Mas os olhos do garoto eram grandes, expressivos, e se dirigiam para ele como a suplicar: "Eu quero viver. Eu preciso viver. Cuide de mim." 

"O senhor fica ou não fica?" tornou a mulher, agora um pouco irritada ou impaciente. E continuou: "Ele vai morrer mesmo. Está morrendo. Já não quer comer e vomita fezes." 

Pedro sentiu n`alma um estranho sentimento. Correu ao telefone e chamou a esposa: "Venha logo. É urgente!" 

Quando Irene viu o bebê, tomou-se de amores. 

E do armazém para o hospital, o trajeto foi curto e rápido. 

A criança foi submetida a várias cirurgias, tratamentos múltiplos. 

Estranhamente, não chorava. Mas seus olhos negros, grandes, expressivos, somente suplicavam: "Desejo viver. Eu preciso desta oportunidade. Não me deixem morrer." 

Já se passaram muitos anos do ocorrido. João é agora um garoto vivo, esperto, traquina. 

Ama Pedro e Irene como seus pais e é por eles amado. Os irmãos lhe têm especial carinho. E ele mostra, com orgulho, as cicatrizes do ventre. 

É como um herói ostentando as cicatrizes de batalhas enfrentadas e vencidas. 

João venceu. Espírito consciente do valor da reencarnação lutou para viver. 

E no seu caminho encontrou seres que, em nome do amor o aconchegaram, recebendo-o no próprio coração, sem temor, nem preconceito. 

Quando os homens acodem os seres indefesos, encontram sempre amparo, apoio, forças. 

Se um dia surgir uma dessas oportunidades de socorrer um pequenino, esteja atento e, se possível, atenda. Porque Deus se serve dos homens para amparar seus filhos. 

A Amizade


A palavra amigo deriva do latim amicus, com o significado de preferido, amado. Sua origem é o verbo amare, em português - amar. Assim, a amizade é uma forma de amor. Um amor sincero, leal e transparente.
Amigo de verdade não é aquele que diz o que você quer ouvir. É aquele que diz o que você PRECISA ouvir! Ele arrisca a amizade pelo seu bem. Aquilo que você quer ouvir s
eus inimigos podem lhe dizer a qualquer hora, especialmente se isso for encaminhá-lo para armadilhas.

A amizade verdadeira possui um interesse interessado, não “interesseiro”. Um amigo de verdade está interessado em te ver feliz, não age de maneira interesseira buscando ser feliz através de você. Amigos de verdade não querem vantagens, estão com você por quem você é!
Um amigo de verdade multiplica os momentos felizes e ameniza os momentos de tristeza. Ele dá força e inspiração e divide as experiências com tamanha alegria que te faz ter a certeza de jamais estar sozinho.

PE DELAIR PGM 08

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Marinheiro

Certa vez um jovem marinheiro teve que subir ao mastro de um navio durante uma tempestade para desenroscar uma corda de uma vela que se prendera e estava pondo a embarcação em risco. Chuva torrencial, raios e trovões assustavam a todos os tripulantes. As ondas chacoalhavam o barco fortemente, de um lado para o outro, para baixo e para cima. O jovem marujo parou no meio de sua subida, olhou para as ondas gigantes balançando o barco e ficou paralisado. Começou a sentir vertigem e estava quase caindo.
O capitão então gritou:
- Marinheiro, olhe para cima!
De maneira decidida, o marinheiro desviou o olhar das ondas ameaçadoras e olhou para cima. Ele conseguiu subir com segurança e executar a sua tarefa.

Quando os dias de dificuldades ocorrem em nossas vidas, quando as tempestades de problemas nos confundem, perdemos o equilíbrio e corremos o risco de despencar. Entretanto se desviarmos nosso olhar dos perigos e olharmos para o alto, se buscarmos a face do Senhor em oração e agarrarmos a Sua poderosa mão, nosso coração se aquietará. Receberemos força e paz para podermos executar as nossas tarefas em meio às tempestades e finalmente seremos vitoriosos.

PE DELAIR PGM 07

Uma gota de água

Resultado de imagem para gota de aguaVocê já parou, alguma vez, para observar uma gota d´água? 

Sim, uma pequena gota d´água equilibrando-se na ponta de um frágil raminho... 

Com graciosidade, a gotícula desafia a lei da gravidade, se balançando nas bordas das folhas ou nas pétalas de uma flor. 

São gotas minúsculas, que enfeitam a natureza nas manhãs orvalhadas ou permanecem como pequenos diamantes líquidos, depois que a chuva se vai. 

É por isso que um bom observador dirá que a vida seria diferente se não existissem gotas de água para orvalhar a relva e amenizar a secura do solo. 

Madre Tereza de Calcutá foi uma dessas almas sensíveis. 

Um dia, um jornalista que a entrevistava lhe disse que, embora admirasse o seu trabalho junto aos pobres e enfermos, considerava que o que ela fazia, diante da imensa necessidade, era como uma gota d´água no oceano. 

E aquela pequena sábia mulher lhe respondeu: Sim, meu filho, mas sem essa gota d´água o oceano seria menor. 

* * * 

Sem dúvida uma resposta simples e extremamente profunda, pois, sem os pequenos gestos que significam muito, a vida não seria tão bela... 

Um aperto de mão, em meio à correria do dia a dia... 

Um minuto de atenção a alguém que precisa de ouvidos atentos, para não cair nas malhas do desespero... 

Uma palavra de esperança a alguém que está à beira do abismo. 

Um sorriso gentil a quem perdeu o sentido da vida. 

Uma pequena gentileza diante de quem está preso nas armadilhas da ira. 

O silêncio, frente a ignorância disfarçada de ciência... 

A tolerância com quem perdeu o equilíbrio. 

Um olhar de ternura para quem pena na amargura. 

Pode-se dizer que tudo isso são apenas gotas d´água, que se perdem no imenso oceano, mas são essas pequenas gotas que fazem a diferença para quem as recebe. 

Sem as atitudes, aparentemente insignificantes, que dentro da nossa pequenez conseguimos realizar, a Humanidade seria triste e a vida perderia o sentido. 

Um abraço afetuoso, nos momentos em que a dor nos visita a alma... 

Um olhar compassivo, quando nos extraviamos do caminho reto... 

Um incentivo sincero de alguém que deseja nos ver feliz, quando pensamos que o fracasso seria inevitável... 

Todas essas são atitudes que embelezam a vida. 

E se um dia alguém lhe disser que esses pequenos gestos são como gotas d´água no oceano, responda, como Madre Tereza de Calcutá, que sem essas gotas o oceano de amor seria menor. 

E tenha certeza disso, pois as coisas grandiosas são compostas de minúsculas partículas. 

* * * 

Sem a sua quota de honestidade, o oceano da nobreza seria menor. 

Sem as gotas de sua sinceridade, o mar das virtudes seria menor. 

Sem o seu contributo de caridade, o universo do amor fraternal seria consideravelmente menor. 

Pense nisso! 

E jamais acredite naqueles que desconhecem a importância de um pequeno tijolo na construção de um edifício. 

Lembre-se da minúscula gota d´água, que delicadamente se equilibra na ponta do raminho, só para tornar a natureza mais bela e mais romântica, à espera de alguém que a possa contemplar. 

E, por fim, jamais esqueça que são essas mesmas pequenas e frágeis gotas d´água que, com insistência e perseverança, conseguem esculpir a mais sólida rocha.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

PE DELAIR PGM 06

UMA HISTÓRIA FANTÁSTICA

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias...E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da janela.


 O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela. A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a pitoresca cena. 

 Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas. Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. 

 Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolos! 

 O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. 

- Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem... disse a enfermeira.. 

Moral da História: 

 Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada. Se queres te sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar. 

”O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.” 

PE DELAIR PGM 05

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O bom humor

Ter bom humor não significa ser engraçado. Muitas pessoas tentam ser engraçadas e acabam piorando as coisas. O humor deve ser usado com moderação, para aliviar tensões, não para criá-las.
Bom humor é a disposição em tornar as coisas leves, descontraídas e positivas. 
É um estado de espírito. Faz bem à saúde, favorece o aprendizado, os relacionamentos, a produtividade e a criatividade.
A prática do bom humor colabora com a autoestima, reduz o estresse e diminui as tensões no trabalho e na vida pessoal.
Empresas procuram atrair talentos bem humorados. Eles energizam as outras pessoas e estimulam o pensamento inovador. Encontram respostas mais rápidas e originais.
O bom humor é uma excelente maneira de dizer coisas sérias de forma leve, mas não deve ferir nem causas constrangimentos.
O pior dos dias é sempre aquele em que não houve risos. No caminho para o trabalho, sintonize seu coração com alegria; deixe a mente aberta, com a atitude interior de contagiar as pessoas a tornarem o dia especial!
O bom humor é contagiante! Contagie e deixe-se contagiar.

PE DELAIR PGM 04

momento lindo

sábado, 23 de agosto de 2014

A vida é feita de escolhas



Não podemos escolher o que a vida vai colocar à nossa frente, mas podemos escolher como agimos diante do que ela apresenta.
Nosso momento atual se deve às escolhas que fizemos. Se queremos um futuro melhor, precisamos melhorar as nossas escolhas.

Lembre-se: decisões ou promessas não mudam nossa vida. Atitudes, sim!

Há 2 tipos de atitudes: as limitadoras e as vencedoras.

Atitudes limitadoras fecham portas, restringem nosso sucesso e felicidade. Estão ligadas aos nossos medos e mecanismos de defesa. Nos deixam acomodados em nossa zona de conforto. Atrasam nossa vida.

Atitudes Vencedoras abrem portas, contribuem com nosso crescimento, ampliam as possibilidades. Elas nos trazem benefícios na esfera da integração do ser, tornando-o pleno, realizado. Nos conduzem ao sucesso e resultam em especial fonte de prazer, satisfação e bem estar.

Nossa vida depende da qualidade das nossas atitudes! Como andam as suas atitudes diante da vida?

PE DELAIR PGM 02




Os nossos heróis


Foto: MENSAGEM DO DIA
Os nossos heróis

Passamos boa parte da nossa existência cultivando imagens de heróis.
Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
A heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.
O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?
Envelheceram....
Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.
Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido. Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis. Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.

Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós?

Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febre?
E nós ficamos irritados quando eles se esquecem de tomar seus remédios e, ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros...
Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.

Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã, quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar com carinho de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que tenham derramado por nossa causa.
Afinal, nossos heróis de ontem serão nossos heróis eternamente: nosso pai e nossa mãe.
Passamos boa parte da nossa existência cultivando imagens de heróis.
Até que um dia o pai herói começa a passar o tempo todo sentado, resmunga baixinho e puxa uns assuntos sem pé nem cabeça.
A heroína do lar começa a ter dificuldade de concluir as frases e dá de implicar com a empregada.
O que papai e mamãe fizeram para caducar de uma hora para outra?
Envelheceram....
Nossos pais envelhecem. Ninguém havia nos preparado pra isso.
Um belo dia eles perdem o garbo, ficam mais vulneráveis e adquirem umas manias bobas.
Estão cansados de cuidar dos outros e de servir de exemplo: agora chegou a vez deles serem cuidados e mimados por nós, nem que pra isso recorram a uma chantagenzinha emocional.
Têm muita quilometragem rodada e sabem tudo, e o que não sabem eles inventam.
Não fazem mais planos a longo prazo, agora dedicam-se a pequenas aventuras, como comer escondido tudo o que o médico proibiu.
Estão com manchas na pele. Ficam tristes de repente. Mas não estão caducos: caducos ficam os filhos, que relutam em aceitar o ciclo da vida.
É complicado aceitar que nossos heróis e heroínas já não estão no controle da situação.
Estão frágeis e um pouco esquecidos, têm este direito, mas seguimos exigindo deles a energia de uma usina. Não admitimos suas fraquezas, seu desânimo.
Ficamos irritados e alguns chegam a gritar se eles se atrapalham com o celular ou outro equipamento e ainda não temos paciência para ouvir pela milésima vez a mesma história que contam como se acabassem de tê-la vivido. Em vez de aceitarmos com serenidade o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente ficamos irritados por eles terem traído nossa confiança, a confiança de que seriam indestrutíveis como os super-heróis. Provocamos discussões inúteis e os enervamos com nossa insistência para que tudo siga como sempre foi.

Essa nossa intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-los, e medo de perdermos a nós mesmos, medo de também deixarmos de ser lúcidos e joviais.
Com todas as nossas irritações, só provocamos mais tristeza àqueles que um dia só procuraram nos dar alegrias.
Por que não conseguimos ser um pouco do que eles foram para nós?

Quantas noites estes heróis e heroínas passaram ao lado de nossa cama, medicando, cuidando e medindo febre?
E nós ficamos irritados quando eles se esquecem de tomar seus remédios e, ao brigar com eles, os deixamos chorando, tal qual crianças que fomos um dia.
É uma enrascada essa tal de passagem do tempo. Nos ensinam a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil aceitar as etapas dos outros...
Ainda mais quando os outros são nossos alicerces, aqueles para quem sempre podíamos voltar e sabíamos que estariam com seus braços abertos, que agora estão dando sinais de que um dia irão partir sem nós.

Façamos por eles hoje o melhor, o máximo que pudermos, para que amanhã, quando eles já não estiverem mais aqui conosco, possamos lembrar com carinho de seus sorrisos de alegria e não das lágrimas de tristeza que tenham derramado por nossa causa.
Afinal, nossos heróis de ontem serão nossos heróis eternamente: nosso pai e nossa mãe

quarta-feira, 20 de agosto de 2014


Além das aparências



Antônio, um pai de família, voltava do trabalho, dirigindo num trânsito bastante pesado. A certa altura deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente. Vinha cortando todo mundo, buzinando alucinadamente e, quando se aproximou do carro de Antônio, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista.
Naquela hora, a vontade de Antonio foi de xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou: - Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim, vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino.
Pensando assim, reduziu a velocidade e deu passagem. Chegando em casa, Antonio recebeu a notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela sua esposa. Imediatamente seguiu para lá e, ao chegar, sua esposa veio ao seu encontro e o tranquilizou, dizendo:
- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo. Antonio, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe. Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor que dirigia apressado no trânsito, para o qual ele havia dado passagem!
Moral da história:
Procure ver as pessoas além das aparências. Por trás de uma atitude existe uma história, um motivo que leva a pessoa a agir de determinada forma. Nunca sabemos exatamente o que acontece na vida das outras pessoas. 

Por isso, sempre exercite a paciência, a tolerância e a compreensão.

sábado, 16 de agosto de 2014



Lições que as crianças nos ensinam

1. Os alunos da primeira série estavam examinando a foto de uma família.
Uma das crianças da foto tinha os cabelos de cor bem diferente dos demais. Alguém logo sugeriu que essa criança tivesse sido adotada. Logo uma menina falou:
- Sei tudo sobre adoção, porque eu fui adotada.
E outro aluno perguntou-lhe:
- O que significa “ser adotado”?
E a menina disse:
- Significa que você cresceu no coração de sua mãe, e não na barriga!

2 - Pedro estava disputando um papel na peça de teatro da escola. Sua mãe tinha procurado preparar seu coração. Ela temia que ele não fosse escolhido. No dia em que os papéis foram escolhidos, sua mãe foi buscá-lo na escola. Pedro correu para a mãe, com os olhos brilhando de orgulho e emoção:
- Adivinha, mamãe!
- Diga filho, o que aconteceu? – perguntou a mãe.
E o garoto disse palavras que servem de lição para todos nós:
- Eu fui escolhido para bater palmas e espalhar a alegria!

3 – Uma garotinha de 7 anos chega da escola e fala para a mãe:
- Mãe, hoje a professora fez uma pergunta na aula e eu errei a resposta.
- Qual era a pergunta, filha?
- “O que é que tem 4 letras, é essencial à vida de todos os seres vivos e começa com “A”?
- Filha, Como você pode errar esta? É óbvio que é “ÁGUA”... O que você respondeu?
- “AMOR.”

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

PE DELAIR PGM 89


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O papagaio


Um mercador tinha um papagaio preso numa gaiola. Um dia, resolveu viajar para a Amazônia e perguntou em tom de brincadeira ao seu papagaio se ele queria que trouxesse algo de lá.
E o papagaio gentilmente lhe pediu:
- Se vires um bando de papagaios voando livres na natureza, pergunta-lhes como também posso ser livre e voar.
O dono riu de seu louro, e saiu.
Já na Amazônia, o mercador viu um bando de papagaios voando livremente e gritou-lhes a pergunta de seu louro.
- Eu tenho um papagaio numa gaiola! E ele quer saber como pode ser livre e voar?!
Ao ouvi-lo, o papagaio líder do bando caiu no chão como morto e lá ficou...
O homem ficou triste... Não entendeu o que havia acontecido, mas aquela cena ficou gravada em sua memória.
Ao voltar, contou o ocorrido ao seu papagaio e este, para seu espanto, tombou como morto dentro da gaiola. O homem lamentou, mas, resignado, retirou o louro inerte do fundo da gaiola e o atirou ao quintal. No próprio impulso com que foi jogado, ele alçou voo e pousou num galho.
O homem, muito admirado, perguntou-lhe:
- Afinal, o que significa tudo isso?
E o papagaio, levantando novamente voo em direção ao horizonte, respondeu-lhe:
- Apenas segui a lição.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A fórmula da juventude

Dona Gertrudes, 92 anos, era uma senhora elegante e bem vestida. Estava de mudança para uma casa de repouso, pois o marido com quem vivera 70 anos havia falecido e ela ficou só. Depois de esperar pacientemente por uma hora na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho do seu novo quarto, a atendente ia descrevendo os detalhes, inclusive as cortinas de tecido florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto – disse a atendente.
- Nem preciso ver – respondeu ela – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama reclamando das dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo, ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira dela aquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar muita alegria na sua Conta de Lembranças E como você vê, eu continuo depositando.
- Dona Gertrudes, a senhora tem a alegria de uma jovem! Como consegue? – pergunta a atendente.
Com um sorriso, ela abre sua carteira e dela retira um pequeno papel e entrega à moça, dizendo:
- É simples! Eu conheço a Fórmula da Juventude. Eu mesmo a desenvolvi. Tome, fique com ela!

A atendente então lê o pequeno papel, que continha a seguinte mensagem:

A fórmula da juventude:
1 - Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2 - Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado.
3 - Aprecie mais as pequenas coisas. Um dia saberá o quanto elas eram grandes.
4 - Ria sempre, muito e alto. Ria até doer a barriga. Ria até perder o fôlego.
5 - Lágrimas acontecem. Aguente firme e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6 - Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: família, amigos, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for.
7 - Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, faça o necessário para melhorá-la.
8 -Nunca se arrependa. Se foi bom, é maravilhoso. Se foi ruim, é experiência.
9 - Trate a todas as pessoas com humildade e bondade. Seja bom. Faça o bem.
10 - Diga a quem você ama, o quanto você realmente o ama, em todas as oportunidades.