Radio Asfa e America -Canção nova

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014




O valor do conhecimento

Sr. Magalhães era um professor, muito culto e preparado, com vários doutorados. Era conhecido pelos seus trabalhos, mas também por certa dose de arrogância. Durante suas férias, resolveu viajar e conhecer outros lugares. Chegando a uma cidade, alugou um pequeno barco para conhecer a paisagem de um belo rio. O condutor do barco era José, um simples pescador. Durante o caminho estabeleceu uma orgulhosa conversa com o pescador:
- Você sabe ler e escrever?
- Não senhor, eu não sei. Respondeu com sinceridade o pescador.
Com ar de superioridade, o professor disse:
- Você perdeu metade de sua vida por não saber ler e escrever.
Cabisbaixo, um pouco humilhado, o pescador continuou o percurso. Mas o professor não parava de perguntar:
- Você entende de negócios, política?
E o pobre pescador respondia:
- Não senhor. Só entendo de peixe.
Ironicamente o professor diz:
- Você perdeu mais uma parte de sua vida.
Nesse momento, no meio do rio, uma pedra atinge o barco e o pescador pergunta ao professor:
- Você sabe nadar?
- Não. Respondeu o professor.
- Pois então o senhor perdeu a vida toda, o barco está afundando.


Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, perdem a humildade e acham-se no direito de subestimar os outros.
A vida exige muito mais sabedoria do que conhecimento.

Ser humilde não é ser menos que alguém. É saber que não somos mais que ninguém. A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes. Sem ela nenhuma conquista tem valor.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

o hospital de Deus

Uma pessoa que não estava se sentindo bem, há algum tempo, fez a seguinte declaração: 

Todo ano faço um check-up para avaliação de minhas condições de saúde. Um dia desses, resolvi fazer um exame diferente e fui a um hospital muito especial. O hospital do senhor. 

Queixei-me de cansaço da vida, de dores nas juntas envelhecidas. Falei do coração descompassado pelas muitas preocupações e da carga de obrigações que me competem. 

Logo que cheguei minha pressão foi medida e foi verificado que estava baixa de ternura. Recordei que há muito tempo não estou fazendo exercícios nessa área. Havia esquecido da necessidade de expressar carinho com gestos pequenos, mas muito importantes. 

Quando foi tomada minha temperatura, o registro foi de quarenta graus de egoísmo. Então me lembrei de como estou guardando coisas e mais coisas, sem dar nada a ninguém, mesmo quando campanhas fazem apelos pela televisão, rádio, jornais. 

Sempre achei que alguém daria o suficiente e que eu não precisava fazer nada. 

Fiz um eletrocardiograma e o diagnóstico registrou que estou precisando de uma ponte de amor. As veias estão bloqueadas por não ter sido abastecido o coração vazio. 

Ortopedicamente foi constatado que estou com dificuldade de andar ao lado de alguém. É que tenho preferido andar a sós. Caminho mais rápido, sem que ninguém me atrase. 

Também foi observado que não consigo abraçar os irmãos por ter fraturado o braço, ao tropeçar na minha vaidade. 

Nos olhos foi registrada miopia. Isto porque não consigo enxergar além das aparências. 

Examinada a audição, reclamei que não estava ouvindo a voz do senhor e o diagnóstico foi de bloqueio em decorrência de uma enxurrada de palavras ocas do dia-a-dia. 

A consulta não custou nada. Fui medicado e recebi alta. A receita que recebi foi para usar somente remédios naturais que se encontram no receituário do evangelho de Jesus Cristo. 

Ao levantar, deverei tomar um chá de obrigado senhor para melhorar as questões referentes à gratidão. Ao entrar no trabalho, uma colher de bom dia amigo. De hora em hora, não posso me esquecer de tomar um comprimido de paciência, com meio copo de humildade. 

Ao chegar em casa, será preciso tomar uma injeção de amor para melhorar a dificuldade de relacionamento familiar. Toda noite, antes de deitar, duas cápsulas de consciência tranqüila para que eu tenha um sono reparador. 

Foi-me dada a certeza de que se seguir à risca toda a prescrição médica, não ficarei doente e todos os meus dias serão de felicidade. 

O tratamento tem também um caráter preventivo. Assim, somente deverei morrer, por morte natural e não antes do tempo determinado. 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cerco de jericó-ASFA botucatu -02


.Não dê ouvidos aos pessimistas

Um grupo de sapos resolveu organizar uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma árvore muito alta. Vários sapos se inscreveram para o desafio.
Uma multidão de sapos se juntou em volta da árvore para ver a disputa. E a competição começou!
Sinceramente, ninguém naquela multidão realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar
 ao topo daquela enorme árvore.
Eles gargalhavam e os desencorajavam dizendo coisas como:
- Ah, isto É IMPOSSÍVEL!
- Eles NUNCA vão chegar ao topo.
- Eles não têm NENHUMA chance. A árvore é muito alta!
- Oh, é difícil DEMAIS!
E os sapos começaram a cair. Um por um.
Só alguns continuaram a subir mais e mais.
Mas a multidão continuava a gritar:
- É muito difícil! NINGUÉM vai conseguir!
- Desistam, é IMPOSSÍVEL!
Outros sapos se cansaram e desistiram...
...mas UM continuou a subir, a subir e a subir. Este não desistia!
No final, depois de um grande esforço, ele foi o ÚNICO a atingir o topo!
Naturalmente, todos os outros sapos queriam saber como ele conseguiu.
Assim que ele desceu, um dos sapos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo?
Neste exato momento, aparecem os pais do sapo campeão e dizem:
- Ele é surdo.
O sapo campeão era um sapo SURDO!

Não dê ouvidos aos pessimistas e pessoas com pensamentos negativos. Não escute os que te desencorajam. Acredite, acima de tudo, em seu potencial.

Cerco de jericó-ASFA botucatu

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O rei e a praga


Certa vez, uma praga resolveu invadir um reino. Por ser muito educada, procurou primeiramente o rei e notificou-o de suas intenções, dizendo:
- Vou invadir o seu reino e matar 50 mil pessoas!
E o rei respondeu:
- Não faça isso! Meu reino é muito pequeno, e se você matar 50 mil pessoas, nós levaríamos séculos para reconstruí-lo.
Concordando, a praga diz então que mataria apenas 20 mil pessoas.
Semanas depois, a praga invade o reino e morrem 40 mil pessoas.
Irado com a falta de palavra da praga, o rei a repreende.
E a praga então responde:
- Monarca, eu matei apenas 20 mil pessoas, conforme combinamos. 

As outras 20 mil morreram de medo de mim.
O medo é sempre maior do que as crises que passamos. 

Coragem é a capacidade de ir em frente apesar do medo.
Vença as crises. Vença seus medos. O mundo precisa de pessoas corajosas.
Tome esta atitude.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O mestre e a vaquinha


Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu discípulo quando avistou um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma visita.
Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Aproximou-se do pai daquela família e perguntou:
- Neste lugar não há pontos de comércio e de trabalho.
 Como o senhor e sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha já bem velhinha, que ainda nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos. O que sobra, usamos para fazer queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos vivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por um momento, e se despediu. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
- Aprendiz, vamos levar a vaquinha.
O jovem arregalou os olhos de espanto e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família.
O mestre insistiu:
- Vamos levá-la. Preciso mais dela do que eles.
Então, respeitando o mestre, o aprendiz, cumpriu a ordem. Amarrou a vaquinha e a levaram.

Um belo dia o jovem resolveu voltar àquele mesmo lugar para contar o que fez, pedir perdão e ajudá-los. Quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático. Perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu a mesma família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor, o dono da vaquinha:
- Como o senhor melhorou este sítio e construiu uma vida próspera?
E o senhor entusiasmado, respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que desapareceu... Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos a prosperidade que seus olhos vislumbram agora.

"A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis estariam adormecidas".


 
Reflita sobre a importância de abandonarmos as nossas zonas de conforto. A zona de conforto é o lugar dos acomodados e dos fracassados. Onde as pessoas não assumem riscos, não crescem, não conquistam. Se você quer ser um vencedor, saia já da zona de conforto.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014


A TROCA

Dois homens caminham por uma estrada em sentido contrário, e cada um traz consigo um PÃO, e em determinado ponto eles se encontram e trocam os pães, cada um segue seu caminho levando um pão.

Porém...

Se dois homens caminham por uma estrada em sentido contrário, e cada um deles traz consigo uma IDEIA, e em determinado ponto eles se encontram e trocam as ideias, cada um segue seu caminho, levando agora DUAS IDEIAS.

É assim: quando trocamos bens materiais, não acrescentamos muito ao nosso patrimônio, mas quando trocamos experiências, conhecimentos e idéias, transformamos nossa mente numa ferramenta fecunda, capaz de proporcionar-nos mais sabedoria, um patrimônio intangível.

O abrigo em chama

Um grande navio naufragou em alto mar. O único sobrevivente, conseguiu agarrar-se aos destroços, que chegaram boiando até terra firme, em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação. Ele agradeceu a Deus por estar vivo, mas já sabia dos desafios que viriam pela frente.
Com muita dificuldade, usando restos dos destroços do navio, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para se proteger do sol, da chuva e de animais, agradecendo mais uma vez por sua boa sorte.
Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia a Deus.

No entanto, um dia, quando voltava de um passeio pela mata, encontrou seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado, ele se revoltou. Chorou e gritou aos céus:
– O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?
Chorou tanto que, profundamente cansado, adormeceu ao relento.

No dia seguinte, bem cedo, foi despertado pelo som de uma pequena embarcação que se aproximava. Um grupo de pescadores desceu do barco e foi em sua direção:
– Viemos resgatá-lo - disseram.
– Como souberam que eu estava aqui? Perguntou ele.
– Nós vimos seu sinal de fumaça

Ás vezes, é comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas busque sempre enxergar os acontecimentos por outro ponto de vista. Como diz a sabedoria popular, “há males que vêm para o bem.”

quinta-feira, 6 de novembro de 2014


             PARA O JORNAL DIÁRIO DA SERRA DE                                               BOTUCATU 
                       

Fico pensando em o que e como escrever a você que busca a felicidade e a alegria em cada momento de sua vida e só me vem ao pensamento que devemos aprender a ver nas entre linhas tudo o que nos rodeia e isso é o que vale a pena.
Quando eu era pequeno (ainda sou, menos na língua) sempre procurava algo nas coisas que via e ouvia... Fosse no caminhar das formigas enfileiradas ou a gota da chuva que caia... Em tudo buscava algo novo para meu olhar... Tentava ver além da aparência...
Hoje em dia, quando converso com os doentes da Unesp sempre falo que eles devem ver ou tentar ver além da dor de estarem em um tipo e férias, sem nada a fazer, e tentarem ser felizes a cada instante, sem esmorecer e sem deixar aquele momento parecer ser o pior de suas vidas e que, se ficarem “resmungando” aquele momento ficará pior do que está...
“A vida tem a cor que você pinta” era o titulo de um livro que li em minha adolescência e sempre foi o que pensei... A gente é que faz o nosso dia; tal e qual aquela senhora que estava feliz da vida raspando a água que inundou sua casa na capital paulista, pois ao menos havia chovido depois de tanto tempo de “estiagem”... Vê como podemos ver além da dor da enchente algo maior e melhor?
Pois é... Temos que aprender a ir além, pois é além que iremos um dia... Onde fica e como é não sei; mas sei que estamos aqui de passagem e temos que deixar boas marcas.
Vendo a situação que anda nosso país, pela seca e tantas loucuras que vemos e ouvimos na mídia, fico somente pensando em descobrir algo além... Que será de bom que podemos colher? Quais as coisas belas que podemos encontrar em meio a tantos males que assolam nossa nação e nosso mundo? Por exemplo, você que pegou a ler este texto de um reles padre que sonha com um mundo mais fraterno e amigo... Onde se ama somente por amar e nada mais.
Tente ver além... Se não conseguir tente de novo e de novo até dar conta de ver algo mais que aquilo que aparece e parece.
Não tenha medo de parecer alienado, mas veja de tentar ver além... Pode estourar na hora, explodir, mas tente ir além... Voltar e ir de novo além, mesmo que sofra e que tenha que retornar com aquela carinha de quem perdeu algo importante, pois será isso mesmo que acontecerá: se não voltar terá perdido algo muito valioso: o desejo de ver o mundo melhor.
Não podemos deixar de crer no impossível...
Por exemplo, cito Monsenhor Jonas Abib que com um gravador de rolo fez uma rede de rádio e que hoje se encontra por todo o Brasil e também o mundo... Ou seja, crendo no impossível vamos além e não cruzamos os braços diante de tanto por se fazer... Se não tem um exercito tem um guerreiro: você!
Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José:

Eu... Lutando por ver além das aparências e evidências:

Pe. Delair Cuerva, fmdp


APRENDENDO COM AS ESTÓRIAS..


“João era um garoto de dez anos de idade. Era divertido e estava sempre alegre.
Mas um dia chegou em casa muito triste, por algo que aconteceu na escola e que o magoou demais. Não quis almoçar, se fechou no quarto e não saiu da cama até de noite.
Até que, antes de dormir, seu pai o procurou no quarto:
- O que aconteceu filho?
O garoto respondeu, soluçando de tanto chorar:
- Um menino do colégio fez uma brincadeira que me magoou demais. Estou muito triste, dói até o coração, pai.
O pai, então, resolveu lhe contar uma história:
- Filho, pode estar doendo agora, eu sei, mas pode ser um aprendizado pelo qual você precisa passar. Vou contar-lhe algo sobre as ostras...
Uma ostra que não foi ferida jamais produzirá pérolas. A pérola é uma ferida curada.
Pérolas para as ostras são produtos da dor, resultados da entrada de substâncias estranhas ou indesejáveis no seu interior, assim como um parasita ou um grão de areia.
A ostra possui na parte interna da concha uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra ali, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérola.” 
Muitas vezes temos medo de sofrer e esta crônica vem nos ensinar que não podemos ter medo da mudança que os “males de hoje” provocam em nós... Não podemos ter medo de usar isso tudo como adubo para sermos melhores a cada instante... Usar das “porcarias” de nosso dia a dia para ser melhor e não para justificar os males que cometemos...
É muito fácil a gente condenar o mundo por conta daquilo que temos de mal... Difícil é assumirmos que não sabemos aproveitar o mal que nos assola a ensinar que podemos aprender a ser melhores justamente com eles e por causa deles, não é mesmo?
Passemos a usar as coisas ruins de nossa vida como aprendizado e não como cruz... Não se pode apagar o que se é... Não se pode mascarar... Um dia a máscara cai... Aproveitemos para usar de tudo o que nos acontece como aprendizado...
Você pode ser uma pérola... Mas nunca esconda... Suba aos telhados da vida e saiba amar tudo que lhe acontece... Seja bom ou não tão bom... “Poderá ser a areia que faltava em seu caminhãozinho!
Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José em seu coração e... Vamos à luta!

Eu...

Pe. Delair Cuerva,fmdp

quarta-feira, 5 de novembro de 2014


O urso

Um dia dois viajantes caminhavam por uma estrada no meio de uma floresta.
De repente, ouviram um barulho que parecia ser de um grande animal. Viraram para trás e perceberam que um enorme urso os seguia. 
Um dos homens, rapidamente escalou uma árvore à beira do caminho e lá em cima estava a salvo.
O outro, que não tinha tanta habilidade, logo viu que não conseguiria subir na árvore. Enfrentar o animal seria impossível. Percebendo que não tinha como fugir e não via onde se esconder resolveu jogar-se no chão e se fingir de morto. Ficou ali imóvel, mas suando frio. Ele estava morrendo de medo por dentro.

O urso se aproximou dele, deu uma volta completa no homem, empurrou com uma das patas o corpo do viajante e começou a cheirar sua orelha. Convencido de que estava morto, foi embora.

O amigo começou a descer da árvore e perguntou:

- O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
- Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.

 “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. 
No sucesso, verificamos a quantidade; na desgraça, a qualidade.”


 Visita ao Quarto de Nossa Madre Michel e pedindo bençãos pela Fraternidade!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A pérola



João era um garoto de dez anos de idade. Era divertido e estava sempre alegre.
Mas um dia chegou em casa muito triste, por algo que aconteceu na escola e que o magoou demais. Não quis almoçar, se fechou no quarto e não saiu da cama até de noite.
Até que, antes de dormir, seu pai o procurou no quarto:
- O que aconteceu filho?
O garoto respondeu, soluçando de tanto chorar:
- Um menino do colégio fez uma brincadeira que me magoou demais. Estou muito triste, dói até o coração, pai.
O pai, então, resolveu lhe contar uma história:
- Filho, pode estar doendo agora, eu sei, mas pode ser um aprendizado pelo qual você precisa passar. Vou contar-lhe algo sobre as ostras...
Uma ostra que não foi ferida jamais produzirá pérolas. A pérola é uma ferida curada.
Pérolas para as ostras são produtos da dor, resultados da entrada de substâncias estranhas ou indesejáveis no seu interior, assim como um parasita ou um grão de areia.
A ostra possui na parte interna da concha uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra ali, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada. Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérola.
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? 

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas?
Nesses momentos lembre-se que a pérola, para uma ostra, é uma ferida cicatrizada!
Então, produza uma pérola. 

Cubra suas mágoas e rejeições sofridas com camadas e camadas de amor. Crie sua pérola usando o seu amor!