Radio Asfa e America -Canção nova
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
A Paz Perfeita
Certa vez, um rei, notável por sua sabedoria e bondade, teve de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita.
A primeira pintura era um lago muito tranquilo, um espelho perfeito onde se refletiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam. Estavam cobertas de arvorezinhas verdes e sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram rochosas. Não tinham uma só árvore. O céu era escuro, cheio de nuvens carregadas e raios. Uma verdadeira tempestade. Tudo isto não era nada pacífico. Era na verdade, tão assustador que os que olhavam a pintura pareciam ouvir o barulho dos trovões. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata na montanha havia um pequeno galho de planta saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado em seu ninho. A paz perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura.
As pessoas do reino não entenderam a escolha do rei, ficaram estupefatas:
- Como pode esta paisagem de verdadeiro caos simbolizar a paz perfeita?
O rei mostrou o pássaro em seu ninho em meio aquele cenário caótico e explicou:
- Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, ou sem dor. Paz significa, apesar de estar no meio de tudo isso, permanecermos calmos e tranquilos em nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Não julgue ninguém
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou numa sorveteria e sentou-se a uma mesa. A garçonete veio atendê-lo:
- O que você deseja? – diz a garçonete.Quanto custa um sundae? - ele pergunta.
- São 50 centavos - responde a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- Bem, quanto custa o sorvete simples? - ele pergunta.
A essa altura, pessoas estavam esperando por mesas, outros clientes aguardando seus pedidos, e a garçonete, perdendo a paciência...
- 35 centavos - respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
- Então, eu vou querer um sorvete simples de morango.
A garçonete trouxe o sorvete simples e a conta. Colocou-os na mesa e saiu.
O menino terminou de tomar o sorvete, foi ao caixa, pagou a conta e saiu, acenando com um sorriso para a garçonete.
Quando a garçonete voltou para limpar a mesa do garoto, notou, ao lado do prato, 15 centavos em moedas. A garçonete começou a chorar copiosamente. O menino não pediu o sundae porque ele queria que lhe sobrasse moedas para a gorjeta da garçonete.
Não devemos julgar ninguém ou ter opiniões precipitadas. Não conhecemos o coração, os verdadeiros sentimentos e valores das pessoas. Trate os outros como você gostaria de ser tratado. A humildade ainda é a melhor qualidade do ser humano!
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
A flor mais rara do mundo
Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem e uma família unida.
O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso. O trabalho e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo, e pouco sobrava para a família.
Um dia, seu pai, um homem muito sábio, deu a ela uma flor muito cara e raríssima, da qual restava apenas um único exemplar em todo o mundo. E disse a ela:
- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina! Você terá apenas de regá-la e podá-la de vez em quando, às vezes conversar um pouquinho com ela, e ela dará em troca esse perfume maravilhoso e essas lindas cores.
A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. Mas o tempo foi passando, o trabalho consumia todo o seu tempo e a sua vida, não permitindo que ela sequer cuidasse da flor. De volta à sua casa, ela olhava a flor, que ainda estava lá, não mostrando sinal de fraqueza ou fragilidade. Apenas estava lá, linda e perfumada. Então ela passava direto.
Até que um dia, mal entrara em sua casa, a jovem leva um susto! Sem mais, nem menos, a flor morreu. Suas pétalas estavam murchas e escuras, suas folhas, ressecadas. A jovem chorou muito e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu:
- Eu já imaginava que isso aconteceria e não posso te dar outra flor, porque não existe mais outra igual a essa no mundo. Ela era única, como seus filhos, seu marido e sua família.
Assim como a flor, os sentimentos também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre colorida e perfumada, e se esqueceu de cuidar dela.
A relação com as pessoas que nos amam é como a flor: você deve aprender a cultivá-la, dar atenção a ela diariamente.
Cuide das pessoas que você ama!
São joias em nossa vida.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
O coração mais bonito
Um jovem estava no centro da cidade, dizendo ter o coração mais bonito da região. Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração. Não havia marca ou qualquer outro defeito.
Todos concordaram que era o coração mais bonito que já tinham visto e o jovem continuou muito orgulhoso por seu belo coração. Até que de repente, um velho apareceu diante da multidão e disse:
- Seu coração parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu.
A multidão e o jovem olharam para o coração do velho, que batia com vigor, mas estava cheio de cicatrizes. Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar, mas estes não encaixavam direito, causando muitas irregularidades. Em alguns pontos do coração, faltavam pedaços.
O jovem olhou para o coração do velho e disse:
- O senhor deve estar brincando... Compare nossos corações. O meu está perfeito, intacto. O seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!
A multidão riu da situação.
- Sim - disse o velho. Cada cicatriz representa uma pessoa a quem dei o meu amor. Tirei um pedaço do meu próprio coração e dei para cada uma dessas pessoas. Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, há irregularidades. Mas eu as estimo, porque me fazem lembrar do amor que compartilhamos.
E cheio de emoção, concluiu:
- Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu... Por isso há buracos. Eles doem... Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por essas pessoas... Tenho a esperança de que um dia elas retribuam, preenchendo esses espaços.
A multidão silenciou.
O jovem ficou calado e lágrimas escorreram pelo seu rosto. Ele aproximou-se do velho. Tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho, que retribuiu o gesto.
O jovem olhou para o seu coração, não mais perfeito como antes, mas mais belo que nunca. Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado e o jovem ficou pensando:
“Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto”.
segunda-feira, 13 de outubro de 2014
Onde encontrar Deus
Certo dia, um homem do povo desejou tornar-se santo. Ansiava encontrar Deus.
Adentrou o quarto onde repousava a esposa e o filhinho, olhou-os uma derradeira vez e partiu.
Ao cerrar a porta, uma voz íntima lhe disse: Não partas! É aqui que está Deus.
Mas o homem não escutou.
Vagou por caminhos desconhecidos e buscou a Divindade em diversos templos.
Na sua jornada, passou por lugares onde o incêndio devorara gulosamente as casas, e muitos seres suplicavam auxílio.
Estou aqui. Por que te afastas de mim? - clamou a voz na consciência.
Contudo, o homem a sufocou.
Buscou o templo real, construído com milhões e milhões de moedas de ouro. Contemplou o rei e sua corte, genuflexos em ricas almofadas. Vibrou com a beleza e a arte do suntuoso local.
Entretanto, por mais permanecesse ali, não sentia a alegria do convívio superior em sua alma. Sua busca não havia chegado ao fim.
Retornou às estradas poeirentas. Então, numa dobra do percurso, encontrou um homem sentado na relva. Ao seu redor se reuniam muitas pessoas como abelhas em torno de uma flor.
O homem inquieto observou o outro com vagar. Durante horas, aquele ser ouviu a dor alheia, enxugou olhos lacrimejantes, limpou feridas, abraçou crianças, socorreu a fome da alma.
Vez ou outra, ante um quadro de maior aflição, retirava de um saco de viagem moedas, roupas ou medicamentos.
Durante todo o tempo, falava da paz que é conquista, da paz que é proporcionada pela doação ao outro, pelo dever retamente cumprido.
A uma mulher que lhe confessou os dissabores no lar, ante o marido indiferente, ele recomendou maior dedicação no retorno ao lar.
À outra que lhe confessava, envergonhada, os erros cometidos, no tocante à fidelidade, recordou as palavras do Sábio da Galiléia: Vai e não tornes a errar.
Finalmente, o homem inquieto se aproximou do outro, chamando-o santo, e indagou-lhe de como poderia encontrar Deus.
Afinal, já se haviam dobrado os anos e ele nada conseguira, senão o acréscimo da angústia e da insatisfação!
Não sou santo - respondeu o outro. Apenas alguém que encontrou um Modelo e Guia e O segue. Falo do maior dos Mestres, Jesus.
Seu ensino é de amor. Por isso, retorna ao teu lar, atende a tua esposa, educa teu filho. Socorre teu irmão.
Porque Deus se encontra no lavrador que rasga a terra dura e semeia. Deus está no operário que quebra pedras, abrindo veredas novas aos viajantes. Deus está em todos, nos dias de sol ou de chuva.
Deus está onde está o homem, produto do Seu amor.
O homem ansioso voltou sobre os próprios passos, adentrou o lar, reencontrou e abraçou os seus deveres.
Foi então que a voz tornou a se fazer ouvir: Estou aqui.Por que não me atendes?
Dessa vez, ele escutou e permitiu-se plenificar de felicidade. Sua busca chegara ao fim.
* * *
Suportando o fardo das provações e dissabores, padecendo injustiças e aflições superlativas que te desanimam, pensa que estás, mesmo assim, perto de Deus.
Se seguires sem receio, alcançarás a meta da felicidade, sempre perto de Deus
Adentrou o quarto onde repousava a esposa e o filhinho, olhou-os uma derradeira vez e partiu.
Ao cerrar a porta, uma voz íntima lhe disse: Não partas! É aqui que está Deus.
Mas o homem não escutou.
Vagou por caminhos desconhecidos e buscou a Divindade em diversos templos.
Na sua jornada, passou por lugares onde o incêndio devorara gulosamente as casas, e muitos seres suplicavam auxílio.
Estou aqui. Por que te afastas de mim? - clamou a voz na consciência.
Contudo, o homem a sufocou.
Buscou o templo real, construído com milhões e milhões de moedas de ouro. Contemplou o rei e sua corte, genuflexos em ricas almofadas. Vibrou com a beleza e a arte do suntuoso local.
Entretanto, por mais permanecesse ali, não sentia a alegria do convívio superior em sua alma. Sua busca não havia chegado ao fim.
Retornou às estradas poeirentas. Então, numa dobra do percurso, encontrou um homem sentado na relva. Ao seu redor se reuniam muitas pessoas como abelhas em torno de uma flor.
O homem inquieto observou o outro com vagar. Durante horas, aquele ser ouviu a dor alheia, enxugou olhos lacrimejantes, limpou feridas, abraçou crianças, socorreu a fome da alma.
Vez ou outra, ante um quadro de maior aflição, retirava de um saco de viagem moedas, roupas ou medicamentos.
Durante todo o tempo, falava da paz que é conquista, da paz que é proporcionada pela doação ao outro, pelo dever retamente cumprido.
A uma mulher que lhe confessou os dissabores no lar, ante o marido indiferente, ele recomendou maior dedicação no retorno ao lar.
À outra que lhe confessava, envergonhada, os erros cometidos, no tocante à fidelidade, recordou as palavras do Sábio da Galiléia: Vai e não tornes a errar.
Finalmente, o homem inquieto se aproximou do outro, chamando-o santo, e indagou-lhe de como poderia encontrar Deus.
Afinal, já se haviam dobrado os anos e ele nada conseguira, senão o acréscimo da angústia e da insatisfação!
Não sou santo - respondeu o outro. Apenas alguém que encontrou um Modelo e Guia e O segue. Falo do maior dos Mestres, Jesus.
Seu ensino é de amor. Por isso, retorna ao teu lar, atende a tua esposa, educa teu filho. Socorre teu irmão.
Porque Deus se encontra no lavrador que rasga a terra dura e semeia. Deus está no operário que quebra pedras, abrindo veredas novas aos viajantes. Deus está em todos, nos dias de sol ou de chuva.
Deus está onde está o homem, produto do Seu amor.
O homem ansioso voltou sobre os próprios passos, adentrou o lar, reencontrou e abraçou os seus deveres.
Foi então que a voz tornou a se fazer ouvir: Estou aqui.Por que não me atendes?
Dessa vez, ele escutou e permitiu-se plenificar de felicidade. Sua busca chegara ao fim.
* * *
Suportando o fardo das provações e dissabores, padecendo injustiças e aflições superlativas que te desanimam, pensa que estás, mesmo assim, perto de Deus.
Se seguires sem receio, alcançarás a meta da felicidade, sempre perto de Deus
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Salvo pela gentileza
Um jovem rapaz trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspecionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro.
Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais poderiam ouvi-lo. A maioria dos trabalhadores já tinha ido embora, e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.
Cinco horas mais tarde, quando o jovem rapaz já se encontrava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica, que salvou a vida de Juan.
Juan perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele explicou:
“Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é um dos poucos que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Muitos me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples ‘OLÁ’ na entrada, mas hoje curiosamente, não tinha ouvido o seu ‘ATÉ AMANHÃ’. Espero o seu ‘OLA’ e ‘ATÉ AMANHÃ’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… Procurei e encontrei!”
sejam humildes e amem o próximo.
A vida é curta demais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar sobre as pessoas com as quais cruzamos todos os dias.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Dois grandes amigos
Conta uma lenda árabe que dois grandes amigos, ao viajar pelo deserto, discutiram e um deu uma bofetada no outro.
Magoado, o agredido escreveu na areia: “Hoje, meu melhor amigo me deu uma bofetada no rosto”.
Seguiram adiante e encontraram um oásis, onde resolveram banhar-se.
O que havia levado o tapa começou a se afogar, sendo salvo pelo amigo que antes lhe dera a bofetada. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu numa pedra: “Hoje meu melhor amigo salvou a minha vida”.
Intrigado, o outro perguntou:
- Por que, quando eu te magoei você escreveu na areia e agora você escreveu na pedra?
Sorrindo, o que foi salvo respondeu:
- Quando um grande amigo nos magoa, devemos escrever onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregue de borrar e apagar o ocorrido. Por outro lado, quando nos acontece algo grandioso, devemos gravar isso na pedra e na lembrança, onde vento nenhum em todo o mundo poderá sequer borrá-lo.
Conta uma lenda árabe que dois grandes amigos, ao viajar pelo deserto, discutiram e um deu uma bofetada no outro.
Magoado, o agredido escreveu na areia: “Hoje, meu melhor amigo me deu uma bofetada no rosto”.
Seguiram adiante e encontraram um oásis, onde resolveram banhar-se.
O que havia levado o tapa começou a se afogar, sendo salvo pelo amigo que antes lhe dera a bofetada. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu numa pedra: “Hoje meu melhor amigo salvou a minha vida”.
Intrigado, o outro perguntou:
- Por que, quando eu te magoei você escreveu na areia e agora você escreveu na pedra?
Sorrindo, o que foi salvo respondeu:
- Quando um grande amigo nos magoa, devemos escrever onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregue de borrar e apagar o ocorrido. Por outro lado, quando nos acontece algo grandioso, devemos gravar isso na pedra e na lembrança, onde vento nenhum em todo o mundo poderá sequer borrá-lo.
sábado, 4 de outubro de 2014
Historia de São Francisco de Assis
Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.
Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho.
Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224.
Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.
São Francisco de Assis, rogai por nós!
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
O lençol da Vizinha
Um casal acabava de mudar para a nova casa. Tomavam juntos o primeiro café da manhã quando a esposa viu pela vidraça sua vizinha estendendo roupa:
- Veja, querido, o lençol está todo sujo. Ela está colocando para secar e nem lavou direito. Que desleixo!
- Deixe a moça, querida, cada um vive como quer...
No dia seguinte, a cena se repete:
- Querido, olha, de novo: os lençóis estão imundos! Devem ter caído no chão e ela os está pondo para secar. Não posso acreditar. Vou lá conversar com ela e dizer que isso está errado.
- Deixe a moça, querida, o lençol é dela e não devemos arrumar encrenca com vizinhos.
No café da manhã seguinte, o casal conversava quando, ao olhar pela vidraça, a esposa disse:
- Querido, veja! Os lençóis estão perfeitos hoje, brancos como o dia. Você conversou com ela? Chamou-lhe atenção?
O marido, com o olhar um pouco constrangido, explica:
- Não foi bem isso que aconteceu... Sabe, querida, a sujeira que você via não estava no lençol dela. Hoje eu acordei mais cedo e limpei a nossa vidraça.
A “vidraça” são as lentes da nossa percepção, através das quais vemos o mundo. Às vezes, insistimos em distorcer as coisas. Não as enxergamos como elas realmente são, mas como queremos que elas sejam. É mais fácil acreditar que estamos sempre certos, e que os outros é que estão errados. Cuidado: a distorção é muito usada quando queremos evitar realizar as mudanças que não estamos dispostos a realizar. É um dos maiores vilões da nossa percepção sobre a realidade.
E você? Com que lentes está vendo o mundo?
- Veja, querido, o lençol está todo sujo. Ela está colocando para secar e nem lavou direito. Que desleixo!
- Deixe a moça, querida, cada um vive como quer...
No dia seguinte, a cena se repete:
- Querido, olha, de novo: os lençóis estão imundos! Devem ter caído no chão e ela os está pondo para secar. Não posso acreditar. Vou lá conversar com ela e dizer que isso está errado.
- Deixe a moça, querida, o lençol é dela e não devemos arrumar encrenca com vizinhos.
No café da manhã seguinte, o casal conversava quando, ao olhar pela vidraça, a esposa disse:
- Querido, veja! Os lençóis estão perfeitos hoje, brancos como o dia. Você conversou com ela? Chamou-lhe atenção?
O marido, com o olhar um pouco constrangido, explica:
- Não foi bem isso que aconteceu... Sabe, querida, a sujeira que você via não estava no lençol dela. Hoje eu acordei mais cedo e limpei a nossa vidraça.
A “vidraça” são as lentes da nossa percepção, através das quais vemos o mundo. Às vezes, insistimos em distorcer as coisas. Não as enxergamos como elas realmente são, mas como queremos que elas sejam. É mais fácil acreditar que estamos sempre certos, e que os outros é que estão errados. Cuidado: a distorção é muito usada quando queremos evitar realizar as mudanças que não estamos dispostos a realizar. É um dos maiores vilões da nossa percepção sobre a realidade.
E você? Com que lentes está vendo o mundo?
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
Uma mulher vestida de forma simples e com um rosto sofrido, entrou em uma loja. Se aproximou do dono e envergonhada perguntou se poderia levar alguns produtos e pagar depois. Com uma voz suave, ela explicou que seu marido estava muito doente e que não podia trabalhar, que tinham sete filhos e precisavam de alimentos.
O dono da loja, inflexível, pediu para que a mulher fosse embora. Porém, a mulher pensando em sua família continuou implorando: "Por favor senhor, eu pagarei assim que puder". O dono da loja negou dizendo que não poderia dar crédito para uma pessoa que ele não conhecia.
Perto da entrada da loja estava um cliente que escutou a conversa. O cliente se aproximou e disse ao dono que ele se responsabilizaria pelas compras da mulher, mas ele ignorou.
O dono da loja se virou para mulher e perguntou: "Você tem uma lista de compras?", ela respondeu "Sim senhor".
"Está bem, coloque sua lista na balança e o quanto pesar sua lista, eu vou lhe dar em alimentos", disse ele.
Ela se hesitou por um momento e de cabeça baixa, pegou em sua carteira um pedaço de papel e escreveu sobre ele. Em seguida, com receio, a mulher colocou o papel na balança. Ao fazer isto a balança abaixou de uma vez, como se tivesse colocado uma pedra sobre ela. O dono da loja e o cliente olharam com espanto e admiração. O dono da loja começou a colocar alimentos do outro lado da balança, mas ela nem se mexia, então ele continuou a colocar mais e mais alimentos, mas como a balança nunca se igualava, ele não aguentou e pegou o pedaço de papel para ver se havia algum truque.
O dono da loja olhou o papel e leu com espanto... não era uma lista de compras, era uma oração que dizia: "Querido Deus, o Senhor conhece minhas necessidades, deixo esta situação em suas mãos".
O dono da loja deu a mulher todos os alimentos que estavam na balança e ficou em silêncio enquanto a mulher saía da loja.
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Só Deus sabe o valor de uma oração.
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