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sábado, 23 de outubro de 2010

mensagem do Pe.Delair

Hoje quero falar um pouco da grande beleza da vida...

Gosto de lembrar aquela frase da música que diz: “é a vida, é bonita e é bonita”...
Esta música me lembra o quanto não valorizamos a vida num todo... Seja a vida embrionária, daqueles que estão vivos no ventre das mães ou a vida dos pequeninos que vão crescendo e se tornando adolescentes, jovens e anciãos que terminam sua vida sem nenhuma dignidade por vezes.
A vida é bonita, mas poderia ser melhor.
A vida é maravilhosa, mas poderia ser avantajada de coragem e emoção...
Bastaria que soubéssemos como e quando melhorar ou fazer valer as bênçãos dos céus.
Gostei de ouvir do Pe. Luis Antonio Ricci que a vida é sempre vida; seja onde for e como for. O que se precisa é fazer valer a vida com seus valores que por vezes parecem fracos ou pequenos, mas são valores. E que não existe essa frase que dizemos que o que vale é o mal menor, pois mal é sempre mal, pois o que faz pequeno mal pode tornar-se grande mal.
Cuidar da vida deveria ser nosso maior intento e não fazer com que o mesmo cresça e despedace a vida.
Nosso amor pela vida é o que deve valer.
Ultimamente não vejo nas propagandas políticas ninguém defendendo a vida, mas sim seus interesses e suas “defesinhas” nos ataques e réplicas televisivas; mas não vejo nenhum deles defendendo a vida no seu mais lindo ser.
Não noto em nossa política anseios por fazer a vida valer, mas sim os interesses pelo próprio bolso e próprias idéias que levam a engordar suas contas bancárias... Pobre do povo!
Quanta vergonha me vem muitas vezes ao perceber nosso mundo entregue a guerras abortivas, assassinas e volúveis...
Quanta vergonha ao ver um país tão rico em vida perdido na ganância desenfreada pelo poder e pelo dinheiro.
Quanta vergonha a me ver sem fazer nada ou quase nada para que esta minha casa, esta minha rua, este meu bairro, esta minha cidade, este meu estado, este meu Brasil e este meu mundo possa ser um mundo de vida e não de mortes diárias e de vidas corrompidas e corruptas.
A vida se perde numa ociosidade sem par e que tem que ser preenchida e se preenche de coisas tão vazias e evasivas.
Fico pensando em nossas bioéticas (éticas da vida) e nada me vem à tona a não ser a certeza de que se não abrirmos nossos olhos nos perderemos sem saber se ainda vale esta ou aquela ética ou esta fé que dizemos ter e que se aliena num mundinho egoísta e fechado.


Quanto medo ainda temos de amar... Quanto ainda nos perdemos sem amor?
Fiquei pensando por esta semana de estudos sobre a ética da vida naquilo que podemos fazer enquanto gente (às vezes nem tanto) e enquanto cristãos (muitas vezes menos ainda) e minha resposta veio “a galope” ao pensar que estamos como o “macaco Simão”, sem ver, sem falar, sem ouvir e sem sentir eu acrescentaria.
Você que se pôs a ler este mísero artigo talvez se pergunte o que quero dizer... Sabe que nem eu sei também? Só sei de uma coisa: temos que fazer algo para não perder o pouco que nos resta... (Isso em todos os aspectos).


Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria, em seu coração:


Pe. Delair Cuerva.

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