Não sou escritor e nem grande orador, mas a minha vontade em escrever e chegar aos seus olhos com minhas palavras é de poder dizer minhas poucas experiências em meus 45 anos de existência sobre a terra.
Esta semana tenho outras histórias a contar...
A história da pequena Gabriela... O nome já é de anjo... E Gabriela Vitória então, nem se fala...
A linda pequena de olhos estatelados a olhar para mim, parecendo duas jabuticabas maduras, demonstrou a vontade de viver e sorrir, mesmo diante da doença que lhe afeta o corpo tão miúdo e frágil.
Quando estendi minha mão a abençoá-la, em nome de Deus, pôs-se a mexer com meus dedos e sorrir e isso me mostrou que temos que olhar adiante e saber que Deus sabe o que faz e ama a gente de verdade, a ponto de ensinar-nos a certeza da vitória, mesmo diante das problemáticas que a vida nos oferta. Cada coisa que estes pequenos nos ensinam, não?
Outra coisa que mexeu comigo foi o querido Neto que chorou ao ver que fiquei chateado com algo que ele fez... Que garoto! Que amor pelas coisas de Deus... Como tem coisas lindas a nos ensinar pela sua simplicidade e quietude, pelo seu amor e carisma a ensinar a gente que na simplicidade tudo é possível, mas na arrogância não se consegue nada, somente a distância das pessoas que nos amam.
Ah! Teve também o Daniel que veio com seu sorriso largo a receber a Eucaristia também pelas minhas mãos e que arreganhou os olhos quando lhe disse: o corpo de Cristo e neste sorriso demonstrou que o Senhor habita mesmo naquela pequena porção de pão.
Fico prestando atenção aos pequenos gestos e atitudes da semana para buscar passar a você a certeza de que nos pequenos gestos se pode sentir a presença de Deus e, como disse o Pe. Pierre Telhard Chardin: “Deus habita nas suas criaturas, mesmo nas menores”.
Porque será que achamos ter que fazer grandes obras para sermos vistos? Será que não se faz necessário abrir-se ao novo, ao menos visível?
São histórias assim; de pequenas centelhas da humanidade que se pode encontrar a alegria de que não precisamos ser vitoriosos, mas sim lutadores.
Tenho em mim a certeza plena de que ainda dá tempo de sermos ávidos “buscadores” de paz. Não só “buscadores”, mas ágeis trabalhadores pela paz onde fomos semeados.
É... Temos que sair da “cama de gato” que criamos para não vivermos de “caras e bocas” e esquecermos a alegria de “viver a vida”... Assim seremos BANDEIRANTES na vida a buscar, Sem Besteiras Tradicionais, cuidarmos bem de nosso GLOBO terrestre e fazermos o grande RECORD de estarmos felizes por ocuparmos a GAZETA de cada instante e termos a CULTURA de vivermos a VIDA e acreditar numa CANÇÃO NOVA de irmos agradecer em APARECIDA a certeza de fazermos história em nosso SÉCULO 21.
Com um beijo de Deus, pelos lábios de Maria, em seu coração, para alcançarmos a região mais SERRANA do amor de nosso Deus:
Pe. Delair Cuerva.
ASFA – Associação Sagrada Família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário