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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Acreditar e agir

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. 

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro. 

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. 

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. 

Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir. 

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. 

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. 

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava. 

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. 

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. 

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. 

Então, o barqueiro disse ao viajante: 

Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. 

Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo, e com a mesma intensidade: agir e acreditar. 

Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta. 

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, é preciso remar contra a maré. 


* * * 

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