Celebrar a Semana Santa é lembrar-se das coisas que um Deus encarnado fez para que nós sejamos felizes...
Fez-se carne e veio habitar entre nós...
Tornou-se gente para ensinar a gente a ser bem mais gente em meio a toda a gente!
Viveu numa carpintaria mostrando a conquista do pão diário através do labor de nossas mãos; a nos ensinar que a vida é feita de conquistas, de lutas e de buscas...
Morreu numa cruz para nos ensinar o valor do resgate!
Semana Santa não é tempo de tristeza, mas sim de tomarmos posse de que somos vitoriosos com Cristo e uma vitória que vence o maior inimigo do ser humano que é a morte... Ele conquistou para nós a vida eterna pela sua cruz...
Semana Santa é tempo de peregrinar cada dia rumo ao momento maior que é a ressurreição...
Domingo de ramos nos remete ao momento em que Jesus é aclamado como Rei e como Senhor, pois curava e multiplicava pães... Mas gosto da lembrança de nosso Arcebispo Dom Maurício de que o povo o aclamava Rei por conta de querer uma vida acomodada e quando viram que a “coisa” não era bem assim gritaram logo pelo outro “libertador” Barrabás!
Segunda, terça e quarta são momentos preparatórios para o momento culminante e tempo de confessar se não aproveitou as confissões em sua paróquia... Tempo de reconciliar-se!
Quarta à noite, na Sé Catedral da Senhora Santana (em Botucatu) os padres renovam seus votos feitos no dia de suas ordenações (momento em que ficaram padres)... Momento de orar pelos pastores de nossa Igreja!
Quinta feira é dia de lembrar a humildade que fez um Deus lavar e beijar os pés de seus discípulos e que ensina que, mesmo estando para morrer, devemos aprender a humildade; afinal foi assim que viveram e morreram os primeiros cristãos e depois se tiram os enfeites do presbitério (lugar onde está o altar) e se leva a Eucaristia (presença viva do mestre) a um lugar (que lembra o sepulcro) para ser adorada em sinal e lembrança do Santo Sepulcro do Senhor e dos três dias em que ele desceu à mansão dos mortos!
Sexta feira maior... Tempo de espera, de lembrança da perda do corpo do Salvador... Dia de Jejum (não dia de bacalhoada)... A morte Dele nos remete a pensar que também passaremos (faremos nossa páscoa)... Às 15h00 a lembrança da cruz como sinal de vitória e não de morte!
Sábado Santo até o sol se pôr é tempo ainda de introspecção, de “olhar-se dentro” e de esperar a ressurreição que se proclama na Missa da Vigília onde os sinos reboam, as flores voltam, as velas são acesas e se proclama o Grande Aleluia... Ele vive!
Domingo de Páscoa é o tempo... É a alegria... É Ele vivo em nosso meio... É a festa suprema da vitória...É dia do Senhor!
De nada adianta participar de uns momentos; deve-se (lógico que na medida do possível) celebrar TODOS os dias da semana para que se possa dizer: Participei da Semana Santa e não de um final de semana santo... Mas não esqueça que o domingo é essencial para fechar com “chave de ouro” este tempo forte da Igreja e de nossa fé...
Querendo celebrar juntos e fazer uma real Semana Santa me despeço dentro do “Sangrado Coração de Jesus” (D. Mauricío), pela intercessão da querida Senhora do Divino Pranto (Mãe das Marcelinas e de
Eu,
Pe. Delair Cuerva, fmdp
*** Terça-feira teremos a Santa Missa na ASFA sempre às 20h00... Leve uma garrafa de água para abençoar! Mas não esqueça que a benção da água do batismo ocorre na SUA comunidade no Sábado Santo !
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