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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Artigo

Gostaria de pensar com você neste final de semana sobre a generosidade do papa Francisco em assinar, sem reservas, os documentos que nos permitem chamar a José de Anchieta de santo e tê-lo em nossos altares para ser modelo de santidade e virtudes.
Este homem veio da Espanha com seus poucos 19 anos, ainda seminarista e dedicou sua vida a evangelizar... A fazer com que o nome do Senhor Jesus fosse conhecido e reconhecido como Senhor e Deus... Isso o fez participar da criação de nossa maior metrópole brasileira, mas fundamentada na fé... Bem sei que muitos poderão dizer que ele roubou a fé pura dos indígenas que aqui habitavam e que mexeu com sua cultura; mas o que me importa é saber que este homem teve a coragem de poucos de “arregaçar as mangas” em prol da evangelização e, em partes, se não fosse ele, não teríamos nossa “terra da garoa”.
Achava certo o que estava fazendo...
Lutava por fazer-se entendido aprendendo o tupi-guarani...
Buscava fazer aquilo que achava ser a vontade de Deus...
Queria fazer-se entendido falando o que achava por certo...
Minhas perguntas são:
Será que acho certo o que estou fazendo e busco fazer o mais certo possível para que o mundo seja um melhor lugar de se viver...
Será que me lembro que, como dizem alguns estudiosos, o tempo já é mais curto por conta da rotação do nosso planeta e que tenho urgência em fazer-me melhor para melhorar os que acho que não são melhores?
Será que busco me fazer compreendido? Sou claro e evidente? Límpido como a água que brotava de nossas pedras em tempos “anchietinos” e que se fazem puros nossos anseios em querer um mundo mais fraterno e verdadeiro?
Será que busco fazer verdade nossa oração do Pai-Nosso onde ouso dizer: “seja feita a vossa vontade...” Ou quero fazer a minha e do jeito e da forma que acho que devo e não da forma necessária por se fazer?
Muitas vezes nos deparamos com nossas “neuras” e terminamos por acabar destruindo as coisas verdadeiras, santas e justas terminando por jogar fora aquilo que é essencial e necessário de se viver...
Precisamos, tal e qual nosso novo santo brasileiro (sim, pois aqui deu sua vida e aqui sepultaram seu corpo outrora entregue pela evangelização), crescer mais numa fé que se radicaliza não em fantasias ou fanatismos, mas sim na coragem de SÃO JOSÉ DE ANCHIETA.
Não nos entreguemos às decepções da vida, mas saibamos usar delas para fazer clara e evidente nossa entrega verdadeira a cada dia lembrando-se que nesta quaresma ainda não alcançamos a grandeza da ressurreição, mas temos ainda que viver a “via-crucis” da dor e da morte...
Com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José... Hoje na alegria de São José de Anchieta:


Pe. DelairCuerva,fmdp

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