
Não precisamos fazer comida... Temos o microondas e o “delivery”.
Não precisamos esfregar as roupas... Temos a máquina de lavar roupas.
Nem levantar para mudar de canal televisivo precisamos... Olha o controle remoto! É... As coisas estão fáceis demais.
Bem por isso sobra-se tempo para pensar em coisas que não são necessárias e tempo ainda maior para sentir e deixar a depressão tomar conta do dito homem moderno.
Vem ainda o grande Albert Einstein a completar: “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.” E isso ainda vem dizer que quando a gente se abre ao novo e não vive de coisas passadas podemos ser grandes, pois a criança só aprende quando começa a lutar e aprender a não mais cair ou ao cair, aprende a levantar-se. São pensamentos assim que nos orientam a não sermos seres estagnados, alienados e travados em nosso “mundinho”. Temos que aprender que “nenhum homem é uma ilha” como disse John Donne, poeta inglês do século XVI e que precisamos aprender com alguém para ensinar a outro alguém... É a trajetória da vida... Receber algo e deixar este algo melhorado ou ao menos igual; nunca inferior. É preciso lembrar que nossas experiências podem ajudar o mundo a ser melhor. Não estamos aqui à toa, por nada. O Criador deve ter pensado em nos fazer capazes de melhorar o mundo por ele criado; sou parte integrante do universo e, portanto ninguém pode fazer o que faço e como faço e se eu não fizer esta parte ficará ser sem feita, entendeu? Coloque sua ação em ação! Vá à luta sem medo de errar... Acredite em seu potencial; você tem valor! Se não o fosse certamente não estaria aqui... Faça a diferença! Um dia uma pessoa me disse que não pararia de lutar, mesmo em meio a todas as adversidades que a vida lhe oferecia e penso naquilo constantemente... É... Parar é coisa de gente covarde!
Nos meus programas de rádio, “vira e mexe” aparece gente a dizer que não encontra valores a serem degustados na vida, mas me lembro de uma Dona Maria Tereza Gomes que vem dizer, mesmo com sua “dor de estombogo” que queria sarar para ir à escola e “passar de ano”. Quantos valores ainda teremos que ver para aprender a não deixar o tempo passar diante de nossos olhos como uma mera dramaturgia? Gostava de ouvir meu professor de teologia Frei Gorgulho a dizer que temos que ser os personagens principais da história de nossa vida e de nosso mundo... Os protagonistas.
Por isso e muito mais louvo a Deus pelos cinco anos de existência da ASFA (Associação Sagrada Família) que não quer apenas ser mais uma obra a cuidar de doentes ou de idosos, mas quer ser A obra... Não estamos aqui para sermos iguais, mas para sermos melhores, lógico, sem pisar em ninguém e sem demagogias!
Vamos à luta então?
“Pé na tábua!” “Ripa na chulipa” e “pimba na gorduchinha” e marcaremos o gol da felicidade e da alegria de ter valido a pena nossa existência.
Eu: Pe. Delair Cuerva.
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