ESempre amar... Vale a pena!
Esta semana quero pensar com você sobre o menino Jonathas e o menino Miguel... Duas criaturas tão pequenas e que nos ensinam tanto amor à vida e a coragem de tentar viver neste mundo que esta se esfacelando pela falta de zelo da humanidade.
O Miguelzinho com todas as suas debilidades vem nos dar este show de bola ao vencer tudo e voltar pra casa ensinando a gente o quanto se pode vencer olhando pro alto e tendo valiosos parceiros nesta vida, como ele tem os pais, e que podemos e devemos ser capazes de descobrir nos revezes da vida a certeza de que o mundo pode e deve ser melhor na medida em que nos lembramos que somos os protagonistas desta história do mundo.
Sempre amar... Isso é que vale a pena, pois em tudo existe o amor e Deus está em tudo e tudo que existe é de Deus, mas principalmente quando amamos as coisas revelam mais este Deus absolutamente bom e amável... Um Deus presente e atuante em nossa história e que vai além de nossa percepção.
O amor é a palavra mais doce e amarga de nossa existência... Doce porque é de Deus e Ele nos ama com intensidade absolutamente verdadeira e clara... Amarga porque nos faz sentir a dor da solidão e do vazio que invade nosso ser; mas que pode ser preenchido em cada momento de nossa vida quando abrimos o coração para fazer acontecer a benção e a paz.
Quanto precisamos fazer acontecer este amor, não é?
Quanto precisamos mostrar ao mundo que amar ainda vale a pena.
Quanto precisamos acordar a nos mesmo e ao mundo para este amor claro e evidente.
Você já notou que quando a gente ama as coisas parecem mais bonitas e iluminadas?
Quanto a gente ganha mais quando ama?
Pois bem, é por isso que temos que aprender a amar mais e valorizar mais quem ama... Tal qual Ir. Dulce que será beatificada que por ter amado mais sentiu mais força e vontade de continuar amando e fazer o mundo mais amado.
Tal qual um Pe. Donizete de Tambaú que se entregava a amar e pregar o amor ao povo de Deus que o procurava e que acabava por ter seu coração curado, o que é mais alentador. Creio também que a maior das curas é a cura do coração que não ama e que começa a amar mais e a valer mais a pena viver crendo neste amor.
Creio ainda no amor... Mesmo que me digam que pare de amar o irmão que sofre e que por vezes não encontra um lugar ao sol... Mesmo assim ainda quero amar e tentar perdoar mais e mais. E, mesmo que as pancadas do mundo me sobrevenham eu quero ainda abrir as portas e acolher quem pede e quem precisa de um lugar pra se tornar realizado e feliz... Mesmo que as traições e loucuras venham a acontecer e mesmo que as palavras jogadas ao vento queiram destruir as coisas ou a mim mesmo. Não quero morrer sem ver ainda o sorriso em alguém que me possa dizer q está feliz porque eu pude ajudar.
Bom, com um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de São José, me despeço...
Pe. Delair Cuerva.
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